Em Portugal, o absolutismo foi introduzido por D. João II, no século XV, tendo atingido o seu auge no século XVII e XVIII, nos reinados de D. João V e D. José I.
Na verdade, na segunda metade do século XVIII, o Marquês de Pombal, ministro de D. José, procurou estabelecer o despotismo esclarecido, ou seja, o monarca devia exercer um poder absoluto, mas orientado ou esclarecido pela razão para o bem dos súbditos. Assim se explicam as medidas tomadas para fortalecer o poder régio e modernizar o país. Para além de retirar privilégios ao clero e à nobreza e de fomentar o desenvolvimento comercial e industrial, o marquês de Pombal criou uma série de organismos administrativos centrais:
· O Erário Régio – dirigia as finanças públicas;
· A Junta do Comércio – regulava as actividades económicas;
· A Real Mesa Censória – limitou o poder da Inquisição na censura dos livros considerados perturbadores da ordem religiosa e política;
· A Intendência Geral da Polícia – que procurava prevenir e reprimir a criminalidade;
· Reformou o Ensino e os Tribunais.
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