segunda-feira, 23 de maio de 2011

Resumo para o 5º teste

• Conhecer as colónias que a Inglaterra possuía na América do Norte
Nos finais do séc. XVIII, as 13 colónias da Inglaterra, situadas na América do Norte, todas independentes umas das outras. Porém tinham coisas em comum: falavam inglês, eram protestantes e desejavam maior liberdade e independência face à Coroa Britânica.
• Conhecer as causas do descontentamento destes colonos em relação à sua metrópole
Os americanos revoltaram-se contra a sua metrópole porque esta tinha subido os impostos sobre o chá, sobre o açúcar e sobre o papel selado, e porque não lhes dava permissão para se alargarem para oeste. Assim, lutaram pela independência (com a ajuda da França) e em 1783 a Inglaterra reconheceu a independência das colónias através do Tratado de Versalhes.
• Compreender os motivos que levaram à independência destas colónias
Os motivos que levaram à independência destas colónias eram representados por revolucionários das colónias que alegavam que todos os Homens são iguais e dotados de certos direitos, como a liberdade e a procura da felicidade.
• Compreender o duplo sentido da Revolução Americano
A independência dos E.U.A. teve dois significados a nível mundial:
β A comprovação de que as ideias iluministas podiam ser utilizadas – quando os franceses ajudaram os americanos levaram as ideias iluministas e toda a constituição americana segue essas ideias;
β Os E.U.A. foram a 1ª colónia a conseguir a liberdade da sua grande e poderosa metrópole, o que desencadeou a liberdade de todas as outras colónias da América.

• Relaciona as ideias iluministas com a Constituição Americana
Em 1787 as colónias aprovaram uma constituição que tinha como bases os princípios iluministas, como: liberdades e direitos do cidadão, separação de poderes, soberania da nação e a República e um sistema da Estado Federal (cada Estado Federado conservava a sua autonomia e um governo central que ficava responsável pela defesa, finanças e política externa).
• Conhecer a profunda desigualdade social que se verificava em França em vésperas da revolução
No séc. XVIII a França vivia sob uma monarquia absoluta e tinha uma sociedade de ordens típica do Antigo Regime:
√ Clero e Nobreza – que eram uma minoria da população (cerca de 2%) mas que detinham grandes privilégios como não pagar impostos, seres julgados em tribunais próprios com regras diferentes e possuíam 40% das propriedades;
√ Terceiro Estado – constituído pelo povo e pela Burguesia (cerca de 98% da população) que sustentavam os outros 2 grupos sociais e os luxos da corte com pesadíssimos impostos e obrigações feudais.
O descontentamento social agravou-se ainda mais com uma crise económica e financeira devido a vários factores:
√ Maus anos agrícolas – aumento do preço dos cereais e fome alastrada;
√ Concorrência dos produtos ingleses – diminuição das exportações;
√ Défice financeiro – o estado não dispunha de dinheiro para guerras, pensões e luxos exagerados da corte.

• Compreender a convocação dos Estados Gerais
Perante a crise, o rei consultou os seus ministros que lhe disseram que a única maneira de solucionar a crise e o descontentamento social era retirar alguns impostos sobre o terceiro estado e começar a cobrar impostos à nobreza e ao clero. O rei Luís XVI convocou os Estados Gerais (uma votação por ordens que o rei consultava quando tinha dúvidas) e propôs-lhes a opinião dos seus ministros que foi chumbada. O Terceiro Estado, revoltado, pediu para a votação ser individual e não por ordens sociais, o que lhe foi recusado. Então o Terceiro Estado decidiu reunir-se à parte e decidiu começar uma revolução.

• Conhecer as várias fases da Revolução Francesa
As várias fases da Revolução Francesa foram: a monarquia constitucional, a república e o período napoleónico.

• Conhecer o carácter universalista desta revolução
A revolução francesa representou um marco na História da Humanidade que representa o fim da época Moderna e o início da época Contemporânea. A Revolução fez triunfar ideais como: a liberdade, a igualdade e a soberania da nação. Serviu de exemplo para outras nações influenciando as Revoluções Liberais na Europa e movimentos de independência na América.

• Conhecer as causas da Revolução Liberal Portuguesa
No início do séc. XIX, Portugal atravessava uma complicada situação política e económica devido a:
√ Invasões francesas em 1807, 1809 e 1810 por Portugal não ter aderido ao Bloqueio Continental;
√ Fuga da família real para o Brasil para escapar aos franceses;
√ Portugal passou a ser governado por ingleses _ Marechal Beresford _ que nos tinham ajudado a expulsar os franceses;
√ Perda da exclusividade do comércio com o Brasil e tratados económicos celebrados que prejudicavam os comerciantes portugueses;
√ Ruína da agricultura, do comércio e da indústria;
√ Ocupação dos principais cargos de chefia por ingleses;
√ Portugal passou a ser uma colónia do Brasil.

• Compreender as 1ª medidas tomadas após a revolução
As 1ª medidas tomadas após a revolução foram preparar a população para eleger os deputados das cortes constituintes e obrigar o rei a regressar do Brasil.

• Conhecer a acção das Cortes Constituintes
As cortes constituintes reunidas em 1821 decidiram:
√ Nacionalizar os bens da coroa;
√ O regresso da corte do Brasil;
√ Abolir a Inquisição;
√ Acabar com os direitos senhoriais;
√ Decretar a liberdade da Imprensa.
Em 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa e instaurava a Monarquia Constitucional.

• Relacionar a acção das Cortes Constituintes com a independência do Brasil
Com o regresso de D. João VI a Portugal, o Brasil perdeu muitos privilégios. As cortes constituintes exigiram também o regresso do seu filho, D. Pedro IV, que ficara como regente. Ao ter conhecimento das exigências, D. Pedro IV declara o Brasil independente e torna-se imperador do Brasil.
• Conhecer o clima de desordem política e de guerra civil que se seguiu à revolução
Depois da revolução, surgiu uma guerra civil entre absolutistas e liberais e com bastantes revoltas como: a Revolução de Setembro, a Costa Cabral e a Patuleia (revoltas populares).
• Compreender a implantação definitiva do liberalismo em Portugal
A guerra civil entre absolutistas e liberais começa em 1832, quando D. Miguel e o seu exército ocupam a cidade do Porto. Em 1833, restauraram a Monarquia Constitucional e em 1834, a paz foi assinada na Convenção de Évora Monte e desta maneira o liberalismo foi implantado definitivamente em Portugal.
• Conhecer as reformas de Mouzinho da Silveira
Para abolir as estruturas do Absolutismo, Mouzinho da Silveira criou as seguintes medidas:
¶ Extinção de morgadios (património familiar que por herança passava apenas para o filho mais velho);
¶ Abolição do pagamento da dízima ao clero e da sisa;
¶ Divisão do território português em províncias, comarca e conselhos;
¶ Abolição dos forais e dos bens da coroa;
¶ Modernização da administração pública e da justiça;
¶ Extinção de monopólios na indústria e no comércio e a abolição de impostos sobre a circulação interna de mercadorias, o que provocou liberalização da actividade económica.
• Compreender a hegemonia inglesa no processo de industrialização
A Grã-Bretanha iniciou a revolução industrial, o que lhe permitiu ser a maior potência mundial até finais do séc. XIX.
Dominava o comércio mundial, exportando para todo o mundo e dominando as exportações de tecidos de algodão e de lã, de ferro, maquinas, carris, locomotivas, navios e tinha capital para construção de pontes, estradas e vias-férreas. Desenvolveu, também, os meios de transporte.
• Conhecer as novas potências industrializadas
As novas potências industrializadas foram: a França, a Alemanha e o Japão. Mais tarde a Itália e a Rússia iniciam a sua industrialização.
• Datas importantes
1783 – Independência das colónias da Inglaterra na América.
1787 – Constituição americana.
14 de Julho de 1789 – Tomada da Bastilha
1806 – Bloqueio Continental
1807, 1809 e 1810 – 1ª, 2ª e 3ª vaga de invasões
1815 – Batalha de Waterloo; derrota de Napoleão
24 de Agosto de 1820 – Início da revolução liberal
1822 – 1ª Constituição portuguesa; independência do Brasil
1832 – Início da guerra civil
1834 – Implantação definitiva do liberalismo.