terça-feira, 18 de outubro de 2011

· Compreender o imperialismo e o colonialismo de finais do séc. XIX;


Nos finais do séc. XIX, a Europa detinha a hegemonia porque possuía os principais mercados do mundo e tinha muitas colónias ao longo do mundo (influencia económico-financeira), criava as maiores invenções e fazia mais descobertas (influencia técnico-científica e cultural).


· Justificar a necessidade de corrida às áreas de influência;


Na 2ª metade do séc. XIX, registou-se uma rivalidade entre os países da Europa e por isso registou-se uma corrida às áreas de influência. Os interesses eram:


o Económicos – necessidade de matérias-primas e novos mercados;


o Políticos e estratégicos – pela afirmação e prestigio político e militar;


o Ideológicos e culturais – a Europa devia colonizar o povo africano, pois acreditava na superioridade da sua civilização (racismo).


· Justificar a necessidade de realização da Conferência de Berlim e conhecer as suas conclusões;


A Conferência de Berlim (1884-1885) foi realizada com o objectivo de acabar com as rivalidades entre os países europeus sobre as colónias africanas. Assim todos se reuniram e dividiram África “a régua e a esquadro” e decidiram que o principio de ocupação efectiva – só os países que tivessem meios humanos e económicos para explorar e ocupar o território é que tinham direito a ter colónias – se sobreponha ao direito histórico. Portugal saiu a perder e a Inglaterra a ganhar.


· Relacionar o mapa Cor-de-rosa e o Ultimato Inglês de 1890;


Portugal apresentou na Conferência de Berlim um mapa que tinha desenhado, a cor-de-rosa, os territórios que pretendia colonizar (Angola, Moçambique e o território no meio de ambos). No entanto, esse desejo ia contra os interesses dos ingleses que nos mandaram de imediato um Ultimato que ameaçava o corte de relações diplomáticas com Portugal (guerra), se este não desistisse dos territórios que pretendia. O rei de Portugal cedeu imediatamente devido à força da Inglaterra.


· Conhecer as rivalidades económicas e os nacionalismos europeus em vésperas da guerra;


Em vésperas de guerra, as grandes potências industrializadas (França, Alemanha e Inglaterra) lutavam entre si para terem mais matérias-primas e melhores mercados. Haviam também países que defendiam que tinham uma raça/nacionalidade superior (pangermanismo e pan-eslavismo).


· Justificar a existência de uma “paz armada”;


Na Europa vivia-se um clima de “paz armada” porque:


o os países industrializados competiam entre si;


o alguns países defendiam a superioridade das suas raças;


o a França exigia à Alemanha que lhe devolvesse Alsácia Lorena;


o vários países queriam tornar-se autónomos e/ou alargar as suas fronteiras.


· Compreender a fragilidade da política de alianças deste período;


As permanentes rivalidades levaram a uma corrida aos armamentos. Esta “paz armada” originou uma formação de alianças:


β Tríplice Aliança (1882) – Alemanha, Áustria-Hungria e Itália;


β Tríplice Entente (1907) – França, Inglaterra e Rússia.


Qualquer acontecimento desencadearia o sistema de alianças e provocaria uma guerra.


· Conhecer as causas imediatas do conflito;


O início do conflito veio acontecer numa zona muito problemática, a península balcânica, onde o herdeiro austro-húngaro (Francisco Fernando) foi assassinado por um estudante nacionalista sérvio, na Bósnia, em Sarajevo no dia 28 de Junho de 1914. O imperador austro-húngaro, descontente com a morte do seu herdeiro, foi pedir à Sérvia que penaliza-se o culpado, mas a Sérvia não fez nada e, com isto, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia que foi protegida da sua aliada natural, a Rússia. O sistema de alianças ativou-se e assim começou a 1º Guerra Mundial.


· Conhecer os armamentos e estratégias militares da 1ª Guerra Mundial;


Na guerra foram utilizados:


Ø Novos tipos de armas e de transportes, como aviões e submarinos; tanques e veículos automóveis para transportar tropas e abastecimentos; canhões de longo alcance e metralhadoras; gases asfixiantes e novos explosivos.


Ø Novos avanços técnicos para comunicar entre zonas muito distantes – telefone e telegrafo;


Ø Mobilização militar total;


Ø Estratégias militares que variavam entre a deslocação rápida dos exército (guerra dos movimentos) e um complexo sistema de grandes fortificações escavadas no solo (trincheiras);


Ø Desenvolvimento de economias de guerra.


· Conhecer as fases da guerra;


1º fase: Guerra de Movimentos (1914/1915) – esta fase foi favorável aos alemães que aproveitaram o factor surpresa e desenvolveram uma “guerra relâmpago”;


2ª fase: Guerra das Trincheiras (1915/1917) – estabeleceram-se posições, fizeram-se trincheiras para que cada nação pudesse defender as suas posições;


3ª fase: Guerra de Movimentos (1917/1918) – esta fase fica marcada pela saída da Rússia (1917) e pela entrada dos EUA no conflito (1917) pelos Aliados.


Com estas mudanças de nações, a guerra acaba com o triunfo dos Aliados (Triplíce Entente), e o armistício ocorre no dia 11 de Novembro de 1918.


· Compreender as deliberações do Tratado de Versalhes;


O Tratado de Versalhes foi assinado em Junho de 1919 e ficou decidido que a Alemanha:


§ tinha de se declarar a principal culpada da guerra;


§ Ficou desmilitarizada, com apenas um pequeno exército defensivo;


§ Tinha de restituir à França a Alsácia-Lorena;


§ Tinha de pagar pesadas indemnizações aos vencedores;


§ Tinha de devolver territórios à Polónia, à Dinamarca e à Bélgica;


§ Perdia todas as suas colónias.


· Conhecer o novo mapa político da Europa;


Durante as Vária conferências de paz por toda a Europa, ficou decidido que os impérios austro-húngaro, alemão, turco e russo seriam desmembrados; a Checoslováquia, a Polónia, a Jugoslávia, a Hungria, a Finlândia, a Lituânia, a Estónia e a Letónia seriam independentes


· Justificar a criação da Sociedade das Nações;


A Sociedade das Nações foi um organismo internacional, criado em 1919, e tinha como objectivo garantir a paz e a segurança entre as nações.


Principais princípios:


ü Respeitar a integridade territorial e a independência política de cada país;


ü Desenvolver a cooperação económica, social e cultural entre as nações;


ü Organizar o desarmamento geral, começando pela Alemanha.


· Conhecer as transformações económicas do pós-guerra;


Enormes baixas dos níveis de produção industrial e agrícola;


Perda de mercados internacionais para os EUA e para o Japão;


Desvalorização das moedas europeias em relação ao Dólar;


Aumento da inflação;


Endividamento em relação que se tornaram os grandes credores da europa.


· Compreender o modelo americano de produção em massa.


Com o pós-guerra, os EUA tornaram-se na 1ª potência económica mundial. Desenvolveram a industria da guerra e actividades ligadas à mesma (extracção mineira, produção de aço e a construção naval) e outras industrias como a industria química, metalúrgica e automóvel. Foram introduzidos novos métodos de produção e organização do trabalho, como o taylorismo – sistema de racionalização do trabalho em que cada operário desempenha uma única tarefa, originando assim o trabalho em cadeia; e como o fordismo – utilização do taylorismo, pondo em prática a produção em massa; e a estandardização – uniformização de modelos.


· Coisas importantes:


o Viagens de exploração:


§ 1854/1856 _ Livingstone;


§ 1871 _ Stanley;


§ 1877/1879 _ Serpa Pinto;


§ 1884 _ Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens.


o Frentes da Guerra:


§ Frente ocidental – do mar Norte à fronteira norte da Suíça e desta ao mar Adriático;


§ Frente leste – do mar Báltico ao mar Negro;


§ Frente Balcânica – do mar Adriático à Turquia


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