· Compreender o imperialismo e o colonialismo de finais do séc. XIX;
Nos finais do séc. XIX, a Europa detinha a hegemonia porque possuía os principais mercados do mundo e tinha muitas colónias ao longo do mundo (influencia económico-financeira), criava as maiores invenções e fazia mais descobertas (influencia técnico-científica e cultural).
· Justificar a necessidade de corrida às áreas de influência;
Na 2ª metade do séc. XIX, registou-se uma rivalidade entre os países da Europa e por isso registou-se uma corrida às áreas de influência. Os interesses eram:
o Económicos – necessidade de matérias-primas e novos mercados;
o Políticos e estratégicos – pela afirmação e prestigio político e militar;
o Ideológicos e culturais – a Europa devia colonizar o povo africano, pois acreditava na superioridade da sua civilização (racismo).
· Justificar a necessidade de realização da Conferência de Berlim e conhecer as suas conclusões;
A Conferência de Berlim (1884-1885) foi realizada com o objectivo de acabar com as rivalidades entre os países europeus sobre as colónias africanas. Assim todos se reuniram e dividiram África “a régua e a esquadro” e decidiram que o principio de ocupação efectiva – só os países que tivessem meios humanos e económicos para explorar e ocupar o território é que tinham direito a ter colónias – se sobreponha ao direito histórico. Portugal saiu a perder e a Inglaterra a ganhar.
· Relacionar o mapa Cor-de-rosa e o Ultimato Inglês de 1890;
Portugal apresentou na Conferência de Berlim um mapa que tinha desenhado, a cor-de-rosa, os territórios que pretendia colonizar (Angola, Moçambique e o território no meio de ambos). No entanto, esse desejo ia contra os interesses dos ingleses que nos mandaram de imediato um Ultimato que ameaçava o corte de relações diplomáticas com Portugal (guerra), se este não desistisse dos territórios que pretendia. O rei de Portugal cedeu imediatamente devido à força da Inglaterra.
· Conhecer as rivalidades económicas e os nacionalismos europeus em vésperas da guerra;
Em vésperas de guerra, as grandes potências industrializadas (França, Alemanha e Inglaterra) lutavam entre si para terem mais matérias-primas e melhores mercados. Haviam também países que defendiam que tinham uma raça/nacionalidade superior (pangermanismo e pan-eslavismo).
· Justificar a existência de uma “paz armada”;
Na Europa vivia-se um clima de “paz armada” porque:
o os países industrializados competiam entre si;
o alguns países defendiam a superioridade das suas raças;
o a França exigia à Alemanha que lhe devolvesse Alsácia Lorena;
o vários países queriam tornar-se autónomos e/ou alargar as suas fronteiras.
· Compreender a fragilidade da política de alianças deste período;
As permanentes rivalidades levaram a uma corrida aos armamentos. Esta “paz armada” originou uma formação de alianças:
β Tríplice Aliança (1882) – Alemanha, Áustria-Hungria e Itália;
β Tríplice Entente (1907) – França, Inglaterra e Rússia.
Qualquer acontecimento desencadearia o sistema de alianças e provocaria uma guerra.
· Conhecer as causas imediatas do conflito;
O início do conflito veio acontecer numa zona muito problemática, a península balcânica, onde o herdeiro austro-húngaro (Francisco Fernando) foi assassinado por um estudante nacionalista sérvio, na Bósnia, em Sarajevo no dia 28 de Junho de 1914. O imperador austro-húngaro, descontente com a morte do seu herdeiro, foi pedir à Sérvia que penaliza-se o culpado, mas a Sérvia não fez nada e, com isto, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia que foi protegida da sua aliada natural, a Rússia. O sistema de alianças ativou-se e assim começou a 1º Guerra Mundial.
· Conhecer os armamentos e estratégias militares da 1ª Guerra Mundial;
Na guerra foram utilizados:
Ø Novos tipos de armas e de transportes, como aviões e submarinos; tanques e veículos automóveis para transportar tropas e abastecimentos; canhões de longo alcance e metralhadoras; gases asfixiantes e novos explosivos.
Ø Novos avanços técnicos para comunicar entre zonas muito distantes – telefone e telegrafo;
Ø Mobilização militar total;
Ø Estratégias militares que variavam entre a deslocação rápida dos exército (guerra dos movimentos) e um complexo sistema de grandes fortificações escavadas no solo (trincheiras);
Ø Desenvolvimento de economias de guerra.
· Conhecer as fases da guerra;
1º fase: Guerra de Movimentos (1914/1915) – esta fase foi favorável aos alemães que aproveitaram o factor surpresa e desenvolveram uma “guerra relâmpago”;
2ª fase: Guerra das Trincheiras (1915/1917) – estabeleceram-se posições, fizeram-se trincheiras para que cada nação pudesse defender as suas posições;
3ª fase: Guerra de Movimentos (1917/1918) – esta fase fica marcada pela saída da Rússia (1917) e pela entrada dos EUA no conflito (1917) pelos Aliados.
Com estas mudanças de nações, a guerra acaba com o triunfo dos Aliados (Triplíce Entente), e o armistício ocorre no dia 11 de Novembro de 1918.
· Compreender as deliberações do Tratado de Versalhes;
O Tratado de Versalhes foi assinado em Junho de 1919 e ficou decidido que a Alemanha:
§ tinha de se declarar a principal culpada da guerra;
§ Ficou desmilitarizada, com apenas um pequeno exército defensivo;
§ Tinha de restituir à França a Alsácia-Lorena;
§ Tinha de pagar pesadas indemnizações aos vencedores;
§ Tinha de devolver territórios à Polónia, à Dinamarca e à Bélgica;
§ Perdia todas as suas colónias.
· Conhecer o novo mapa político da Europa;
Durante as Vária conferências de paz por toda a Europa, ficou decidido que os impérios austro-húngaro, alemão, turco e russo seriam desmembrados; a Checoslováquia, a Polónia, a Jugoslávia, a Hungria, a Finlândia, a Lituânia, a Estónia e a Letónia seriam independentes
· Justificar a criação da Sociedade das Nações;
A Sociedade das Nações foi um organismo internacional, criado em 1919, e tinha como objectivo garantir a paz e a segurança entre as nações.
Principais princípios:
ü Respeitar a integridade territorial e a independência política de cada país;
ü Desenvolver a cooperação económica, social e cultural entre as nações;
ü Organizar o desarmamento geral, começando pela Alemanha.
· Conhecer as transformações económicas do pós-guerra;
¶ Enormes baixas dos níveis de produção industrial e agrícola;
¶ Perda de mercados internacionais para os EUA e para o Japão;
¶ Desvalorização das moedas europeias em relação ao Dólar;
¶ Aumento da inflação;
¶ Endividamento em relação que se tornaram os grandes credores da europa.
· Compreender o modelo americano de produção em massa.
Com o pós-guerra, os EUA tornaram-se na 1ª potência económica mundial. Desenvolveram a industria da guerra e actividades ligadas à mesma (extracção mineira, produção de aço e a construção naval) e outras industrias como a industria química, metalúrgica e automóvel. Foram introduzidos novos métodos de produção e organização do trabalho, como o taylorismo – sistema de racionalização do trabalho em que cada operário desempenha uma única tarefa, originando assim o trabalho em cadeia; e como o fordismo – utilização do taylorismo, pondo em prática a produção em massa; e a estandardização – uniformização de modelos.
· Coisas importantes:
o Viagens de exploração:
§ 1854/1856 _ Livingstone;
§ 1871 _ Stanley;
§ 1877/1879 _ Serpa Pinto;
§ 1884 _ Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens.
o Frentes da Guerra:
§ Frente ocidental – do mar Norte à fronteira norte da Suíça e desta ao mar Adriático;
§ Frente leste – do mar Báltico ao mar Negro;
§
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