A persistência do gótico em Portugal

O Manuelino

Apesar da difusão da arte renascentista em vários países da Europa, em Portugal, a arte gótica persistiu ate meados do século XVI. No entanto, este estilo artístico passa a ter uma decoração ligada a expansão marítima, com elementos decorativos com um carácter naturalista, marítimo e de aplicação de símbolos nacionais (raízes, troncos, bóias, redes, conchas, cordas, a esfera armilar, a cruz de Cristo e o escudo real).Como se verificou no reinado de D. Manuel I chama-seManuelino.

O Mosteiro de Jerónimos, a Torre de Belém, a janela da sala do Capítulo do Convento de Cristo em Tomar e o Convento de Jesus em Setúbal são os principais e exemplos deste estilo.

Trabalho realizado por Ana Terroso, nº 2, 8º3

A Arte Renascentista em Portugal

         A arte renascentista também teve alguma expressão em Portugal, principalmente a partir do reinado de D. João III.

          Na escultura distinguiram-se Diogo Pires, o Moço, Nicolau de Chanterenne e João Ruão. As artes decorativas que mais se desenvolveram foram a joalharia e a ourivesaria.

          Os monumentos mais representativos da arte renascentista portuguesa são o claustro de D. João III do Convento de Cristo, a Igreja da Conceição - ambos em Tomar, e a igreja da Graça, em Évora. O palacete da Quinta da Bacalhoa, em Azeitão, é o exemplo mais significativo da arquitectura civil renascentista.

A Reforma Protestante

          A publicação da Bula das indulgências, em 1517, pelo Papa Leão Χ, agravou a crise religiosa que se arrastava desde o século ΧΙѴ. A “ venda das indulgências ” (perdão de todos os pecados a troco de esmola para as obras da Basílica de S. Pedro) provocou uma reacção de protesto contra esta prática. Martinho Lutero, um monge Alemão, escreveu o manifesto "As 95 Teses Contra as indulgências", no qual criticava esta atitude da Igreja Católica. Ele negava o valor das indulgências para a salvação do ser humano e contestava a autoridade do Papa. O Papa reagiu excomungando Lutero. No entanto, este recebeu o apoio da nobreza alemã e do príncipe Frederico da Saxónia, o que evitou que fosse condenado à fogueira. 

          Dava-se, assim, início à Reforma (movimento de contestação à Igreja Católica) e ao nascimento do Protestantismo, tendo daí resultado a fundação das primeiras Igrejas Protestantes.

          Lutero traduziu a Bíblia para alemão com o objectivo de que todos a pudessem ler e interpretar livremente, uma vez que o latim não era acessível ao conhecimento da maioria. Também estabeleceu os principais de uma nova forma de viver o Cristianismo, o Luteranismo.

                                              Trabalho realizado por João Miranda nº 19 8.3

Meios de Difusão do Humanismo

         Os principais meios de difusão do Humanismo foram os seguintes:

            • A invenção da imprensa, atribuída ao alemão Gutenberg, em meados do século XV, facilitou o acesso às obras e ideais renascentistas ao permitir fazer os livros mais baratos e em maior quantidade;

            • Os contactos entre os intelectuais da época, quer por correspondência, quer em viagens;

            • Os colégios e universidades, grandes centros destas ideias.

                                                                          Trabalho realizado por Bruna Pereira, nº 11, 8º3

Catolicismo/Luterannismo

         Catolicismo é um termo amplo para o corpo da fé católica, a sua teologia, doutrinas, liturgia, princípios éticos, e características comportamentais, bem como um povo religioso como um todo. O termo catolicismo é "usado geralmente para uma experiência específica do cristianismo compartilhada por cristãos que vivem em comunhão com a Igreja de Roma". Muitos dos principais credos (definições de fé semelhantes a preces) cristãos, nomeadamente o Credo dos Apóstolos e o Credo Niceno utilizam este termo.

O Luteranismo foi quando Lutero traduziu a Bíblia para alemão com o objectivo de que todos a pudessem ler e interpretar livremente, uma vez que o latim não era acessível ao conhecimento da maioria. Também estabeleceu os princípios de uma nova forma de viver o Cristianismo, o Luteranismo.

                                                          Trabalho realizado por Paulo Costa, 8º3

A Reforma Católica e a Contra-Reforma

A Reforma Católica

         A Reforma Católica é um movimento de renovação interna da Igreja Católica, que se caracteriza por um aprofundamento da fé e por um incremento das práticas religiosas. A Reforma Católica é um aperfeiçoamento, uma purificação da Igreja Católica, que procurou assim responder às severas críticas que lhe eram feitas.

A Contra-Reforma

         A Contra-Reforma é um movimento de reacção da Igreja Católica contra a Reforma Protestante, recorrendo, por vezes, a acções de força e violência. Os principais instrumentos da Contra-Reforma foram a Inquisição, o Índex e a Companhia de Jesus. O Concílio de Trento definiu vários pontos da doutrina católica contrários ao Protestantismo. O conflito entre católicos e protestantes deu origem a múltiplas guerras, conflitos, perseguições e massacres.

O Concílio de Trento

         Um concílio é uma reunião de altos dignitários da Igreja, tais como bispos e cardeais. O Concílio de Trento reuniu na cidade com o mesmo nome, situada no Norte da Itália, durante 18 anos, entre 1545 e 1563. Foi um dos concílios mais importantes da história da Igreja. Nele ficaram

definidos os dogmas (verdades inquestionáveis) da Igreja Católica.

          Podemos dividir as decisões do Concílio de Trento em dois grupos:

Decisões doutrinárias:

* Reafirmou a autoridade do Papa;

* Manteve os sete sacramentos;

* Reforçou o culto dos Santos e da Virgem;

* Conservou o papel das boas obras na salvação (a fé sem boas obras é vazia).

* Opôs-se à comunhão em duas espécies (pão e vinho) e afirmou a presença real de Cristo na Eucaristia.

Decisões disciplinares:

* Obrigação de padres e bispos residirem nas suas paróquias e dioceses, respectivamente;

* Proibição de acumular benefícios;

* Proibição da ordenação sacerdotal antes dos 25 anos;

* Obrigatoriedade do celibato eclesiástico;

* Criação de seminários em todas as dioceses.

         A Reforma da Igreja Católica apoiou-se também na Companhia de Jesus, uma nova ordem religiosa, vocacionada para o ensino e para a pregação, constituída por padres cultos, instruídos e discilinados, que muito fez na evangelização dos indígenas das colónias e na recuperação de fieis antes convertidos ao Protestantismo.

Meios repressivos de que a Igreja Católica se serviu:

O Índex:

         Era uma lista dos livros proibidos por atentarem contra a fé, contra os bons costumes ou contra a ordem política e social.

A Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício:

         Era um tribunal da Igreja que punia várias práticas contra a Igreja, contra a fé e contra os bons costumes. As penas poderiam ser de penitência, de confisco de bens, de excomunhão ou mesmo de morte. No processo judicial podia recorrer-se à tortura.

Crise na Igreja Católica e a Reforma Protestante

              Desde o século XIV que a Igreja vivia uma grande contestação devido à imoralidade e ao luxo em que vivia grande parte do clero.

              Os humanistas manifestaram-se várias vezes contra esta situação – como aconteceu com Erasmo de Roterdão – e mesmo dentro do próprio clero havia quem não concordasse com isto.

A Reforma de Lutero

              Martinho Lutero foi um monge alemão que se revoltou contra a venda de indulgências – documentos passados pelo papa que perdoavam os pecados a quem os adquirisse –, afirmando que se tratava de um mero negócio, em que o papa procurava servir-se do dinheiro dos fieis para custear a construção da basílica de S. Pedro, em Roma (em vez de o fazer com a sua imensa fortuna).

              Assim, Lutero afixou na porta da catedral de Wittemberg, na Alemanha, as suas 95 teses contra as indulgências, criticando a atitude da Igreja e a autoridade do papa. Apesar de excomungado e condenado pelo papa, Lutero sobreviveu devido ao apoio da aristocracia alemã. Assim se deu início à Reforma e ao Protestantismo.

A Reforma Protestante levou ao nascimento de novas igrejas: a Igreja Luterana, a Igreja Calvinista e a Igreja Anglicana. Estas igrejas cortaram as ligações com a Igreja Católica.

Diferenças fundamentais entre o catolicismo e o Luteranismo

Luteranismo	Catolicismo
A salvação alcança-se pela fé	A salvação alcança-se pela fé e pelas boas obras
Há dois sacramentos: Baptismo e Eucaristia	Há sete sacramentos: Baptismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Matrimónio, Ordem e Santa Unção
Os crentes são livres de interpretar a Bíblia	Só o Papa e os teólogos podem interpretar a Bíblia
Não há culto da Virgem e dos Santos	Há culto da Virgem e dos Santos
A Bíblia é traduzida em língua vulgar	A Bíblia é publicada em Latim
Não existem padres, mas pastores	Existem padres
O Papa não tem autoridade	O papa é a autoridade máxima da Igreja

A Arte Renascentista em Portugal

             A arte renascentista também teve alguma expressão em Portugal, principalmente a partir do reinado de D. João III.

              Na escultura distinguiram-se Diogo Pires, o Moço, Nicolau de Chanterenne e João de Ruão. As artes decorativas que mais se desenvolveram foram a joalharia e a ourivesaria.

              Os monumentos mais representativos da arte renascentista portuguesa são o claustro de D. João III do Convento de Cristo, a Igreja da Conceição, em Tomar, e a Igreja da Graça, em Évora. O palacete da Quinta da Bacalhoa, em Azeitão, é o exemplo mais significativo da arquitectura civil renascentista.

              Na pintura, notou-se a influência dos Flamengos e os principais pintores foram:

·        Nuno Gonçalves, presumível autor dos Painéis de S. Vicente de Fora;

·        Grão-Vasco;

·        Gregório Lopes.

A persistência do Gótico em Portugal - o Manuelino

         Apesar da difusão da arte renascentista em vários países da Europa, em Portugal, a arte gótica persistiu até meados do século XVI, embora com algumas inovações arquitectónicas, tal como a altura das naves laterais ser quase a da nave central. No entanto, este estilo artístico passa a ter uma decoração ligada à expansão marítima, com elementos decorativos com um carácter naturalista, marítimo e de aplicação dos símbolos nacionais (raízes, troncos, bóias, redes, conchas, cordas, a esfera armilar, a cruz de Cristo e o escudo real). Como se verificou no reinado de D. Manuel 1 chama-se Manuelino.

               O Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, a janela do Convento de Cristo em Tomar e o Convento de Jesus em Setúbal são os principais exemplos deste estilo.

O Espírito Crítico e o Racionalismo Renascentista

O saber renascentista assentava numa mentalidade racionalista, ou seja, só se considerava válido o conhecimento que, comprovado pela observação e pela experiência humana, pudesse ser explicado de forma racional e inteligível.

Espírito critico - atitude dos humanistas de procurarem o conhecimento através da experiencia e da razão sem aceitar as verdades como sendo absolutas.

                          Trabalho realizado por Rute, nº 25, 8º3

O Teocentrismo e o Antropocentrismo

         Até finais do século XV, o Homem considerava a vida espiritual e os problemas religiosos como o centro de todos os seus interesses. Contudo, nos últimos tempos da Idade Média surgiu uma nova mentalidade e um novo ideal de vida, em que os intelectuais começaram a ma­nifestar uma atitude nova face ao Mundo. Então, o Homem colo­cou-se como centro do mundo, isto é, começou a reflectir sobre si e os seus problemas, passando-se de uma mentalidade teocêntrica para uma mentalidade Antropocêntrica, o que conduziu a uma profunda mudança nas letras, artes, ciências e em todas as formas de pensamento.

Trabalho realizado por Beatriz, nº 10, 8º3

O Individualismo

            O individualismo é uma corrente que se desenvolveu com o Renascimento, em que o homem se redescobre como centro das preocupações intelectuais e sociais, como criatura e criador do universo em que vive. Os artistas passaram a assinar suas obras, e os nobres, bem como os burgueses, passaram a mandar fazer um retrato ou estátua de si mesmos, procurando valorizar-se a todos os níveis  

O Humanismo

            O Humanismo foi um amplo movimento de renovação literária e filosófica que acompanhou todo o período do Renascimento e é muitas vezes interpretado como uma das suas causas principais. Assim, inspirados pela cultura clássica, os humanistas procuraram valorizar o Homem, criatura mais perfeita da Criação e senhor do seu próprio destino, devendo, por isso, assumir uma posição racionalista, crítica e individualista.

Humanistas famosos são, entre outros, Petrarca, Erasmo de Roterdão, François Rabelais, Pico de La Mirandola e Thomas Morus.

                                                                                             

DIFERENÇAS ENTRE DOIS TEMPOS
IDADE MÉDIA	RENASCIMENTO
Misticismo	Racionalismo
Colectivismo	Individualismo
Antinaturalismo	Naturalismo
Teocentrismo	Antropocentrismo
Geocentrismo	Heliocentrismo

 

                                                                                                    Trabalho realizado por Catarina Cruz

power Point com imagens de obras de arte renascentistas

http://www.scribd.com/doc/43456170
Meninos: é muito importante que, através deste conjunto de imagens, se possam familiarizar com a arte renascentista.

A Pintura Renascentista

A pintura renascentista aplicou novas técnicas artísticas:

v Técnica de pintura a óleo, de invenção flamenga;

v Técnica de perspectiva – terceira dimensão e a ilusão de profundidade, inventada pelo italiano Masaccio;

v Técnica do sfumato, utilização de efeitos especiais através da gradação da cor, do claro para o escuro;

vA composição em pirâmide.

Os temas da pintura renascentista:

v Motivos cristãos e pagãos;

v Temas mitológicos, representando cenas ao ar livre;

v O retrato e a representação do nu;

v A libertação das figuras representadas nos vários temas da pintura;

v A Natureza.

Quais os principais pintores renascentistas?

v Principais pintores italianos:

· Botticelli;

· Leonardo da Vinci;

· Miguel Ângelo;

· Rafael;

· Ticiano;

· Tintoretto

v Escola flamenga:

· Jerónimo Bosch;

· Irmãos Van Eyck;

· Brueghel, o Velho.

v Em Espanha:

· El Greco

Trabalho realizado por: Verónica Gomes, nº 28

A Escultura Renascentista

A escultura renascentista foi influenciada sobretudo pela estatuária grega e helenística.

Características:

ß Naturalismo, realismo, e expressividade da figura humana;

ß Preferência pelo nu e figuras dramáticas;

ß Monumentalidade das esculturas;

ß Composição em pirâmide;

ß Estátuas equestres, a exemplo da Roma Antiga;

ß A escultura já não esta ligada à arquitectura.

Os grandes escultores de Itália foram:

¶Andrea Verrochio;

¶ Donatello;

¶ Miguel Ângelo.

Trabalho por: Bárbara Ferreira nº9

A Arquitectura Renascentista

Características da arquitectura renascentista:

                    •elementos de inspiração da arquitectura greco-romana

·        cúpulas;

·        arcos de volta perfeita, 

·        abóbadas de berço;

·        frontões triangulares nas fachadas;

·        colunas.

           • ideia de racionalidade pela existência de proporções rigorosas do edifício com uma distribuição simétrica dos volumes – racionalidade, proporção e simetria;

                    • elementos originais do modelo arquitectónico renascentista.

                            — cornijas e balaústres;

           • impressão de horizontalidade pelo predomínio das linhas horizontais dos edifícios.

                    Principais arquitectos renascentistas italianos

                            Filippo Brunelleschi,

                            Leon Battista Alberti,

                            Bramante

                            Miguel Ângelo