D. Sebastião desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir, no Norte de África, em 1578, sem deixar descendentes. Após a subida ao trono do cardeal D. Henrique, que morreu em 1580, surgiu uma crise dinástica, em que se perfilaram três candidatos ao trono português, todos netos de D. Manuel I:
· D. Catarina, duquesa de Bragança;
· D. António, prior do Crato, apoiado pelas classes populares;
· Filipe II, rei de Espanha, apoiado pela nobreza e a burguesia.
Filipe II de Espanha, pela força das armas acaba por ser aclamado rei de Portugal (Filipe I de Portugal), nas Cortes de Tomar, em 1581, em que prometeu manter a soberania de Portugal, estabelecendo uma união dinástica, em que os reinos ibéricos passaram a estar sob a mesma Coroa, mas Portugal mantinha a sua autonomia, leis, costumes e liberdades.
Era o apogeu do Império Espanhol, dominando o comércio de produtos orientais e dos metais preciosos.
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